domingo, 4 de março de 2012

Ecos

Sou o eco
e o som das teclas do piano
que acendem a vela que coloquei sobre a mesa
sou a felicidade reprimida e o sorriso sincero
a envaidecida realidade e a linda fantasia
a melodia me invade, cada nota me diz que devo ir sem medo
ocupe seu lugar, sente-se e me diga o que te aflige
mundos azuis invadem sua mente e se envergonha de me contar
por que termeria entao meus mundos multicoloridos?
A renda que cobre meus ombros agora enternecem olhos do vento
e dizem a ele que a brisa da paz é benvinda
e nada pode afugentar a alegria que se aprofunda numa alma em busca de muitas perguntas e respostas intermináveis
A fonte de tantas águas nao seca quando a mente nao se acomoda e nem para de respirar pela preguica de se oxigenar com incognitas e respostas nao óbvias
Que a genialidade dos músicos nao se perca quando os anos vierem e as pessoas perderem um pouco de sua essencia
porque a ingenuidade é mae de belas palavras e a senioridade, de notas infinitas de sabedoria
nao se deixe abalar modernidade, que traga em suas veias o que o mundo construiu de melhor ainda que te parece áspero e antigo
Sou um eco, talvez nao como uma bela representante de minha geracao, porque afinal nem sei quem ela é
Sou um eco, do vazio da alma e da busca feliz e gradual de algo que a preencha.....nao acaba nunca, mas é tao gratificante quanto o som das notas de um piano 
Sou o eco e a voz
invada esse mundo
mesmo sem minha permissao
e faca parte dessa história que parece sem nexo, mas é cheia de belas palavras
que venha e me apresente seu mundo azul, que te apresentarei o meu multicolorido.